Desmistificando a Medicina por eletroterapia - DIATERMIA - FES - TENS - CORRENTES - BLOG ALSTECH VALVULADOS

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         Neste tópico ainda precário, vamos abordar o que existe por trás da eletrônica na medicina moderna, odontologia, fisioterapia e áreas humanas. Desmistificando o uso, fabricação e manutenção de seus equipamentos eletrônicos por falsos técnicos pretensiosos ou sem nenhum conhecimento técnico, preciso da ajuda do leitor também me mandando por email o que possuir de interessante para poder publicar aqui. 
         Vamos começar pela área da fisioterapia clínica, longe de mim querer ensinar a profissão, pois para isto existe cursos superiores habilitados e um conselho regional para certificar. Apenas vou relatar o uso e benefícios de certos equipamentos eletrônicos feitos para o uso nesta área e se possível descrever seu funcionamento eletrônico e teoria do circuito, e algum esquema elet^ronico básico para entendermos o funcionamento.
        Sou engenheiro eletricista/eletrônico com formação bem diversificada, e por motivos de uso próprio destes equipamentos, necessitei adquirir alguns, com preços proibitivos, depois de abrir alguns para ver, tem modelos que chegam a ter o preço de mercado até 30 vezes os preços de seu componentes eletrônico, sendo o circuito relativamente simples. Não vou acreditar na desculpa do custo do projeto tem de ser colocado no produto, pois estes mesmos equipamentos, já se encontram em produção faz um longo tempo.

TERAPIA POR ULTRASSOM

       Gostaria de abordar primeiro o tópico da terapia por ultrassom, suas aplicações e seus usos terapêuticos, bem como seu funcionamento, suas especificações e seu circuito principalmente! Procurei na internet algo a respeito e este assunto se encontra velado(escondido) quanto a parte funcional e seus diagramas. Achei textos sobre usos práticos, terapias combinadas e alguns manuais de equipamentos. Descreverei também neste artigo.
        Relatarei neste momento minha experiência pessoal, e sinceramente, pelo que tenho visto na área de assistência técnica de eletrônica neste pais, de técnico devemos ter muito pouco, de metidos a sabichão, este sim temos e muito! Oficinas credenciadas como assistências técnicas sem a devida fiscalização do fabricante. Funcionários sem nenhum conhecimento técnico e habilidades necessárias. Total falta de uma bancada de testes decente e ferramentas. Estamos falando não são de portinhas, mas sim de empresas que hoje estão de médio a grande porte. Felizmente ainda há os técnicos honestos e habilidosos, com formação ! Este profissional se encontra em extinção!
        Voltando ao tema, adquiri dois equipamentos de ultrassom de 1 MHz usados da marca Carci, modelo Sonomed I , placa 4100 / 4110 Rev 01. Um dos vendedores me disse que estava funcionando, longe disto, somente acendia o led ligado, devia ser o funcionando dele! Em ambos dava para se ver que foram mexidos pelos tais técnicos( quem dera fossem !). Em um faltando alguns componentes e no outro faltando também outros componentes. Vamos lá, nada de encontrar esquema ou manual de serviço na internet a respeito destes equipamentos. Que decepção, se fossem importados, teria achado de primeira na internet. Peguei uma das placas e comecei a rastrear se esquema elétrico, para poder entender seu funcionamento e providenciar o devido reparo às placas pifadas. Notei e noto nos equipamentos nacionais o total descaso quanto a qualidade de seus projetos/circuitos/montagem, até parece que estes equipamentos são feitos e programados para dar defeito! Um pequeno cuidado a mais na sua linha de montagem ou na sua própria rede de assistências prolongaria sua vida útil pelo menos em três vezes ou mais! Componentes pesados e grande demais, se quebram se não fixados corretamente pela vibração mecânica diária de uso! Neste caso bastaria por um pouco de cola na base das bobinas destas placas e evitaria a quebra das mesmas, bem como a fixação de um transístor de potência. Abaixo diagrama elétrico parcial do modelo 4100 da Carci.
         Este circuito é relativamente simples, trata-se um circuito antigo, inclusive para a época de fabricação do mesmo. Tem um erro clássico neste projeto, se deixou a base do transístor Q1 sem polarização DC, simplesmente em aberto. O que pode ocasionar em deriva térmica após certo tempo de funcionamento e aquecimento , levando a queima do mesmo, por ficar em condução sem controle. Deveria ter pelo menos um resistor de valor fixo interligando o terminal de base à terra (emissor). Garantindo seu estado de corte sem a entrada do sinal. Pode-se adicionar um resistor de 4,7 K para testes. Outro erro fatal é que o estágio driver/saída encontra-se diretamente ligado a fonte de alimentação não regulada mesmo com o equipamento pausado (timer off), poderia ter um circuito de desconexão à fonte quando não usado. O que existe de controle aqui é somente o tempo de um timer escalonado por chave, um controle de potência efetiva (máxima), que é ajustado pelo potenciômetro (POT1), que no silk do painel frontal encontra-se marcado como CONTINUOS e quando no modo pulsado também atua, mas devido ao silk do painel, dá-se a impressão que são independentes. Pois existe um potenciômetro a direita marcado PULSED, com escala de potência, mas este sim, somente ajusta a largura do pulso liga/desliga da portadora de 1 MHz pois o controle da esquerda continua atuando no nível (amplitude do sinal de saída). No esquemático deixei marcado como se fosse um indutor o lugar do trimpot TP1, pois em nenhuma das duas placas adquiridas se tinha um trimpot de ajuste, numa apenas um pedaço de fio colocando o componente em curto! E noutra um indutor de 2 uH. Numa das placas suprimiram o indutor L1 por um curto, o qual tratei de imediatamente medir da que tinhas, e repor na placa faltante. Os transístores Q1 e Q2, cada placa que comprei estava com uma adaptação diferente para os mesmos, deixei como Q1 o MJ3055 ou TIP41 e como Q2 TIP31 ou TIP42, podendo ser até MJ3055, o que se tem certeza é de que são transístores bipolares do tipo NPN em invólucro TO220, sendo a corrente máxima admitida em torno de 3A, para um VCC de 30V no máximo. Então qualquer um que esteja dentro destas características vai servir perfeitamente ao caso. Em ambas as placas nota-se que Q2 superaquece e danifica a carcaça traseira, vamos colocar um pequeno dissipador de calor nele e fixar a placa de circuito impresso, a qual se encontrava toda fuçada em torno deste componente. O conjunto indutor L2/L3 em ambos os equipamentos se encontrava com seus terminais das bobinas com os fios quebrados, isso não aconteceria se este componente estivesse devidamente fixado a placa e não solto de fábrica. Um pouco de cola em sua base resolve.
O transístor Q1 em ambas as placas também se encontrava fuçado. Provavelmente o grande defeito deste equipamento é seu péssimo projeto e sua execução, o qual contornaremos com um pouco de cola, uma manutenção correta, um pequeno dissipador e um resistor na base de Q1 ao terra.
           Não se trata aqui no blog de se reinventar este equipamento que inclusive já se encontra fora de linha e ultrapassado. Mas sim de orientar a quem possua um destes em sua bancada ou estoque necessitando de reparos e tenha-se deparado com a total falta de dados sobre o mesmo, ficando no escuro. Espero que esta pequena postagem seja uma luz na escuridão de quem precisa de ajuda!
           Um pequeno aviso aos fabricantes, pois também adquiri unidade mais modernas e funcionando de seus equipamentos para análise. Por favor,  tenha atenção a montagem mecânica de componentes grandes, pois deparei com os mesmos erros em seus modelos novos. Capacitores grandes soltos ou quase, solução: um pouco de cola na sua base, indutores praticamente soltos, esperando seus fios quebrarem em sua base e dar defeito. Solução: fixe-os com cola e abraçadeiras de fixação. Não vai aumentar os custos de produção em quase nada e vai deixar a sua marca conhecida por não dar defeito! Em breve publicarei aqui a análise destes e seus defeitos.

Algumas fotos da placa do mesmo, antes e depois.


 A foto acima é do estado que chegou para mim um dos equipamentos, as abaixo são depois de dar a devida manutenção a mesma!




 

Falta aqui um descritivo sobre o metodo de ultrassom, que quiser colaborar, por favor...

DIATERMIA POR ONDAS CURTAS

         Em segundo vamos abordar o tópico da diatermia por ondas curtas, suas aplicações e seus usos terapêticos, bem como seu funcionamento, suas especificações e seu circuito principalmente! Pois ninguém publica isso e quando precisamos ou queremos reparar, construir um ficamos na mão! Na pura realidade um circuito de diatermia é um transmissor de 11m, quem pensou acertou, mesma faixa do PX (Faixa do cidadão) em 27 Mhz com potência variável ou escalonada de 10 W em 10 W, chegando até 150W em alguns modelos de RF (rádio frequência) numa carga de 50 ohms.
        O processo de funcionamento terapêutico é por aquecimento através da energia de RF (rádio frequência) do corpo do paciente através de colocação de placas transmissora próximas a área onde se deseje o efeito terapêutico. Falarei mais sobre isso adiante.
      A maioria dos equipamentos nacionais para diatermia é extremamente simples e não possui nenhuma eletrônica avançada que impeça seu reparo com algum conhecimento em eletrônica. Sua grande parte utiliza circuitos com duas válvulas do tipo 811 ou 811A e similares, sendo seu funcionamento em torno de 27,010 MHz (especificado), mas duvido que a frequência seja realmente esta, deve estar oscilando perto, pois tais aparelhos que vi não possuem circuito de controle para isto, opa, nenhum circuito de controle! Mas não citarei fabricantes, estes equipamentos não sei nem como conseguiram registro na Anvisa, pois não existe nenhuma eletrônica de controle nos mesmos, não se sabendo qual frequência realmente opera ( isso não é relevante ), e muito menos a potência de saída, que normalmente é ajustada até a tolerância do paciente ( procedimento usual - também não relevante ). O único ajuste que temos na grande maioria é um ajuste de sintonia ( simplismente é um capacitor variável colocado em séria com a saida de RF, permitindo ajustar a máxima transferência de energia do transmissor ao paciente, isso mesmo! Seu equipamento é um transmissor e deveria ser homologado pela Anatel. Ai neste caso teríamos equipamentos mais confiáveis, pois nesta nação tudo se copia, sem pensar em melhorar e sim em baixar custos! Sendo o controle de potência nestes equipamentos mais simples sendo feito por uma chave seletora, alterando a polarização das válvulas para intercambiar diversas potências diferentes.
         Vi em alguns um pouco mais modernos, colocarem um circuito bargraph de leds para a indicação de sintonia(corrente de placa), os mais antigos usam um galvanâmetro(ponteiro) de ferro móvel para esta indicação. A vantagem disto é puramente estética, pois dentro continuamos com a mesma porcaria! Tem alguns de estado sólido, não usam válvulas. Não pude ainda analisá-los. Vi alguns modelos valvulados onde se tinha uma chave de modo pulsado (CW) ou modo contínuo (AM), e também um ajuste de frequência de modulação erroneamente confundido como ajuste de frequência fundamental da portadora, que esta está na casa de 27 MHz. A frequência de modulação que é misturada a frequência da portadora em amplitude, por isso se chama AM (amplitude modulada), nos modelos que encontrei variavam na casa de 20 Hz a 200 Hz, estes equipamentos possuem um circuito modulador para tal, descreverei-os depois. E meu modelo antigo que não tem ? Esta está com a portadora modulada na frequência da rede elétrica, que no Brasil é de 60 Hz, pois sei circuito é extremamente simples e a tensão de alimentação das válvulas triodos 811 é feita diretamente em AC ( corrente alternada), ocasionando de imediata a modulação em 60 Hz (Brasil).
        Não existe nenhum circuito de proteção nos equipamentos que testei até o momento, aumentariam o custo de fabricação e deixariam o enorme lucro de seus fabricantes um pouquinho menor, mas com certeza melhoraria muito a segurança do paciente! Pensemos nisto! Para equipamentos muito antigos tolero ter a entrada 110/220 V, pois sabemos que no Brasil é 127/220 V. Mas para os equipamentos fabricados nas ultimas décadas não é tolerável isso, pois já estava normatizado o 127 V. Isso é incompetência, comodismo ou até uma questão de economia a base de inconformidade com as normas técnicas brasileiras. Pois para os fabricantes de transformador fica mais barato fazer 110/220 em vez do correto 127/220. Isso acarreta em sobrepotência ao equipamento, produzindo uma maior dissipação de energia e diminuindo sua vida útil. Voltando as proteções, só há um fusível, fusível que impede que impede um curto circuito a rede eletrica, dificilmente se vê somente um fusível queimar. Deveria haver proteção principalmente na saída de RF ao paciente, um circuito limitador, não deixando que houvesse excesso de radiação eletromagnética. Espera ai, eu ajustei antes de colocar o paciente! E se o aparelho der defeito com o paciente em tratamento ? Se houver uma elevação do potencial da rede elétrica momentânea ? Nossa rede elétrica não é estável ela varia dependendo do horário em função da carga aplicada, podendo num caso súbito em algumas localidades variar até 30%, o normal é 10%. Isso em potência aplicada ao paciente resulta na potência quadrática do percentual de variação, é muita coisa. Nenhum equipamento valvulado de diatermia nacional tem controle automático de potência, simplesmente um ajuste manual, que varia juntamente com a oscilação da rede elétrica. Pensemos nisso! E se der defeito durante o uso, reze! Sem proteção estamos sempre correndo riscos, mesmos que estes sejam toleráveis pelas nossas normas técnicas muito frouxas. Mas não se assuste pois temos convivido bem ou mal com nossos equipamentos nacionais, sempre lembrando que devemos tomar cuidado a exposição por longos tempos a fontes de radiação eletromagnética!





Esquema dos equipamentos de diatermia nacionais mais antigos, nunca antes fornecido!

Irei medir a indutância das bobinas, os transformadores e depois postar

fotos de um modelo comercial antigo, fabricado pela EMAI ( CARCI ) e alguns trechos de seu manual original.





ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA:

    Frequência de operação: 27 MHz
Alimentação: 110/220 Vac – 50/60Hz
  
  Dimensões:
Altura:28,5cm, Largura: 46,0cm, Profundidade: 29,0cm
 Peso:18,0 Kg.

 TRANSMAI OC-350 Plus

 CONHECENDO O FUNCIONAMENTO GERAL

       Ao ligar o Ondas Curtas deve-se aguardar aproximadamente 30 segundos, para que todo o sistema seja inicializado.As aplicações médicas da diatermia mostraram que as correntes de diatermia diminuem a vitalidade de micro organismos infecciosos existentes nos tecidos, surtindo assim, brilhantes resultados terapêuticos. O lugar que a diatermia conquistou no domínio fisioterápico é justificado não só pelos efeitos caloríficos que manifesta sobre as células, mas também pelo fenômeno de orientação dos íons e partículas coloidais produzidas pela passagem das oscilações elétricas.  Em numerosos casos, a vitalidade celular pode ser favoravelmente exaltada pelas oscilações elétricas. Existem casos em quecertas células patológicas experimentam a passagem das correntes de diatermia, modificações bioquímicas importantes e capazes de conduzir a sua eliminação progressiva. Não é necessária a aplicação de uma corrente muito intensa. Se a intensidade da corrente diatérmica se tornar muito grande em uma região limitada de tecido, os fenômenos poderão assumir proporções danosos culminando com a coagulação e destruição das células, quaisquer que elas sejam, atravessadas pelas oscilações de alta frequência.

Diatermia é um termo utilizado na medicina para terapia por penetração de ondas de corrente eletromagnética. Essas ondas, conforme a sua frequência, são denominadas de ondas longas ou curtas. Neste aparelho é usada a classe de ondas curtas, de frequência aproximada 27MHz.As referidas oscilações criam um campo eletromagnético no qual são interpostos os tecidos ou o corpo do paciente, sem que haja contato direto com os eletrodos(almofadas). Nestes casos as ondas aquecem internamente o corpo provocando os efeitos terapêuticos. A diatermia por ondas curtas encontra larga aplicação na terapia de inúmeros casos de distúrbios fisiológicos. No entanto, para o bom êxito de seus resultados, é necessária uma boa técnica de aplicação. Quando convenientemente orientada, a terapia por ONDAS CURTAS tem-se revelado como ótimo recurso com que a medicina pode usufruir.

 Instruções de uso

 1. Antes de ligar o equipamento verifique se a tensão da rede é a mesma indicada na chave seletora de voltagem que está localizada na parte traseira do equipamento. Se a tensão não for a mesma deve-se mover a chave para voltagem correta e trocar os fusíveis de proteção tomando-se a precaução de se colocar o fusível adequado; 220Volts 5A 0 110Volts 10A.
 2. Para segurança do operador certifique-se de que o equipamento está ligado a um terra“real”, em caso de dúvida esta ligação deve ser feita de preferência por um eletricista habilitado;
 3. Nunca cruze os cabos das almofadas durante a aplicação;
   
 4. Retire todos os objetos metálicos do paciente do tipo corrente pulseira, relógio etc e evite concentrações de líquido em qualquer região do corpo durante o tratamento;
5.Verifique sempre um perfeito contato entre PACIENTE / CABO / ALMOFADA E EQUIPAMENTO e evite que o paciente encoste-se a chapas metálicas na cama ou em algum instrumento metálico;
 6. Conectar uma almofada na saída A (Borne Preto) e certificar-se do encaixe
total;
 7. Conectar uma almofada na saída B (Borne Preto) e certificar-se do encaixe total;
 8. Selecionar a potência desejada de aplicação de 1 a 6;
 9. Ajuste a sintonia até o nível máximo de mA em cada potência selecionada;
   10. Ligue o equipamento e confira sua parte visual como: a corrente (mA) de
tratamento, sintonia e sinaleiro geral;
  
(Atenção especial para este último item, pois este valor de corrente pode variar caso o paciente se movimente e altere o posicionamento das almofadas).

RECOMENDAÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO

1.Verificar constantemente o perfeito contato elétrico e mecânico entre as almofadas eo paciente.
2.Verificar a qualidade de isolação entre o local onde está posicionado o paciente / a almofada e o local de tratamento do paciente, colocando-se algum material isolador, tipo toalha felpuda de 0,3 ou 0,6cm de espessura entre o paciente e as partes metálicas.
3. Mantenha os ajustes de potência no nível mais baixo possível para aumentar a segurança do paciente e do usuário (desde que tal potência seja suficiente para tal procedimento).
4. Ajustando a sintonia para o máximo de mA no miliamperímetro do painel, resultará em um aumento da intensidade de mA sem a necessidade de aumentar a potência do equipamento.
5. Quando são usados acessórios múltiplos, mantenha os fios condutores separados, não entrelace, amontoe ou amarre os fios juntos, isto pode ser perigoso e causar interferências.
6. Mantenha as almofadas distantes do paciente, quando não estiverem em uso.
7. Evite a ativação desnecessária e prolongada do Ondas Curtas; assim que perceber qualquer alteração da potência normalmente usada interrompa a aplicação (pode ser causada devido a movimentação do paciente sobre a almofada).
8. Em pacientes portadores de marca passo cardíaco ou de outros implantes ativos, existe um risco potencial de interferência sobre o funcionamento ou de danos causados a eles. Sempre consultar e/ou pedir aprovação de pessoas qualificadas.
9. Falhas ocasionais de componentes podem ocorrer devido a condução não intencional, do tipo: sobrecarga, raios, queda do equipamento no chão, rompimento de cabos e outros. É importante um equipamento de reserva e acessórios sempre disponíveis.
10. O paciente será informado de que deverá sentir apenas um leve calor sem nenhuma sensação desagradável como: queimaduras, náuseas, tonturas, dores profundas etc. Quando isto ocorrer, correções deverão ser feitas na aplicação;
11. Durante a aplicação, o paciente deverá permanecer imóvel, a fim de evitar possíveis desajustes na posição das almofadas; o que acarretaria em variações no miliamperímetro alterando a dosagem pré-fixada;
12. No tratamento das sinusites frontais, particularmente, após a primeira e segunda aplicações, poderão surgir dores em que os pacientes serão informados;
13. Existe uma certa vantagem em mudar as posições dos eletrodos para um mesmotratamento, pois melhores resultados terapêuticos se tem obtido para alguns casos mais rebeldes de tratamento;
14. Em geral são suficientes aplicações de 10 a 20 minutos podendo em alguns casos, a critério médico, se estender até 30 minutos. As pessoas que não reagirem bem as ondas curtas, recomenda-se não ultrapassar a aplicação por mais de 5 minutos. 
 

Comentários

  1. Precisamos divulgar mais os documentos destes aparelhos, não sei porque tanto mistério sobre este assunto, tenho em mãos um 4020 /1 ele não tem a chave seletora de freqüências de 16 - 400Hz e não encontrei nada sobre a carga fictícia (fantasma) para testá lo. Imagino que seja 50 ohms porque sou radioamador e a impedância nesta banda é esta.

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  2. Meus parabéns ao autor do blog ! Grato pelo compartilhamento de suas pesquisas e estudos a respeito desses equipamentos toscos de diatermia, nem imagino quantos pacientes podem terem sidos "assados" kkkkk !!! Eu como radioamador e radioexperimentador sempre acreditei que esses toscos aparelhos pudessem servir como amplificadores lineares em nossos transmissores. E isso é verdadeiramente possivel após poucas modificações

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  3. Meus parabéns ao autor do blog ! Grato pelo compartilhamento de suas pesquisas e estudos a respeito desses equipamentos toscos de diatermia, nem imagino quantos pacientes podem terem sidos "assados" kkkkk !!! Eu como radioamador e radioexperimentador sempre acreditei que esses toscos aparelhos pudessem servir como amplificadores lineares em nossos transmissores. E isso é verdadeiramente possivel após poucas modificações

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  4. Apenas lembrando : PERIGO !!! Dentro desses aparelhos há ALTA TENSÃO perigosíssima, risco de MORTE !!! Todo cuidado é pouco ao mexer com esses aparelhos, tem que ter conhecimento especializado !

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    1. Sou radioamador, e também operador da faixa do cidadão.
      Já fiz uma denúncia formal à ANATEL, visitei algumas clinicas de fisioterapia na região onde moro, Barra da Tijuca Rio de Janeiro RJ, fotografei alguns selos dos aparelhos, e aparentemente, depois disso, as interferências deixaram de existir e/ou diminuiram bastante.
      Existe um resolução (https://www.anatel.gov.br/legislacao/resolucoes/2019/1351-resolucao-716), que define que estes aparelhos (ISM), DEVEM OPERAR em HF na frequência de 27.120 KHZ +/- 160 kHz.
      O que ocorre é que na prática variam seu sinal desde 26 até 29 MHZ!!!

      Documentei esse problema aqui:

      https://youtu.be/_zozQAKTL2Y

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    2. Completando: parabéns pela publicação!!!
      Excelente 👏👏👏

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